Nazistas picharão!
A história se repete. Na Alemanha nazista, casas e estabelecimentos de judeus eram pichados
com frases de “fora judeus!”, “judeus imundos!”, “judeus não são bem-vindo!”. Até hoje, quando
grupos neonazistas surgem, apelam para a pichação como um forma covarde de atacar os
judeus no anonimato.
Do outro lado do Atlântico, nos EUA, durante a fase mais grave do racismo, movimentos racistas
usavam a mesma estratégia para atacar negros anonimamente: pichações. Com elas,buscavam
ofender, perseguir, hostilizar e constranger negros. O objetivo era simples: mostrar aos negros
que não eram bem-vindo naqueles locais, deixar a mensagem de que apenas uma raça, uma
ideologia e um pensamento seria aceito. E mais ainda, essas pichações buscavam mostrar aos
demais brancos qual o pensamento predominante no local, com a explícita ameaça a quem não
seguisse a determinação de hostilizar negros. Tudo não passa de uma tentativa de dominação
ideológica e intimidação com ameaças, explícitas ou veladas.
A estratégia se repete por todo o mundo. Sempre que um grupo preconceituoso deseja hostilizar
e perseguir pessoas que discordam de seu pensamento ou que não fazem parte do grupo, o
recurso é pichar.
E assim chegamos à UFF. Há anos alunos, professores e demais funcionários se incomodam
com inúmeras pichações que inundam e poluem as paredes da UFF, em especial no Campus
Gragoatá. Uma minoria, supostamente de alunos, em total desrespeito ao patrimônio público,
espalha pichações pelas paredes e muros da universidade. E não se contentam de “apenas”
sujar e enfeiar as paredes, mas fazem isso usando termos de baixo calão, ofensivos, agressivos
e com apologia às drogas.
Contudo, a falta de respeito por parte dos pichadores não pára por aí. Além da estratégia de
demarcar o local com tais pichações, os pichadores passaram a perseguir e hostilizar
diretamente pessoas de opiniões contrárias. A pichação abaixo aconteceu em referência a uma
aluna, hostilizada em seu curso de graduação por discordar da ideologia de esquerda.
É assustadora a semelhança entre essa pichação e aquelas, nazistas e racistas, que diziam
“fora judeus” ou “negros não são permitidos”.
Contudo, antes de mais nada precisamos nos
reportar ao uso malicioso e distorcido da palavra “fascistas”.
É bem documentada a estratégia comunista implementada por Lenin e Stalin de perseguição
político-ideológica que consistia em acusar os outros daquilo que eles mesmos faziam. Aliás, foi
Goebbels o marqueteiro nazista quem disse que “uma mentira contada cem vezes torna-se
verdade”. Assim, os pichadores agem como fascistas e seguem a cartilha do nazismo,
acusando os demais de “fascistas”.
Ora, a base do fascismo é a centralização de poder, a veneração de um partido político, a
perseguição ideológica de dissidentes e a luta armada em favor da “revolução”. Tudo o que
prega a esquerda e o comunismo!
Ou seja, os pichadores agem como fascistas, defendem ideoligias afins ao fascismo e são os
verdadeiros fascistas. A acusação que fazem não passa de estratégia mal-intencionada para
ofender quem diverge.
Ou então é pura ignorância sobre o assunto - não sabemos ao certo, mas
parece razoável supor que a quem dedica tanto tempo com pichações e vandalismo não sobra
muito tempo para estudar. Aliás, vale ressaltar, a aluna chamada de “fascista” está sendo
perseguida justamente por defender o liberalismo econômico, idéia que é diametralmente oposta
ao fascismo!
Além de tudo isso, podemos ver pelas pichações que há retratos de Karl Marx, referências ao
comunismo e à luta de classes, deixando claro que a ideologia que os vândalos desejam impor
na faculdade é o comunismo: ideologia responsável por terríveis e sangrentas ditaduras ao redor
do mundo, responsável por mais mortes que o próprio nazismo, com a qual o comunismo guarda
grandes semelhanças - lembrando que “nazismo” significa nacional-solcialismo e que os
nazistas, fascistas e comunistas eram aliados na 2ª Guerra Mundial, aliança essa que deixou de
existir apenas quando Hitler decidiu invadir a União Soviética, ferindo o pacto de não-agressão
entre esta e a Alemanha.
É escandaloso que isso aconteça nos dias de hoje, principalmente dentro de uma Universidade
Federal, que deveria ser um centro de disseminação do saber, com respeito à civilidade, à
multiplicidade de opiniões, à liberdade de pensamento e expressão, e uma fortaleza para impedir
que os absurdos do passado se repitam - como os genocídios que ocorreram sob as bandeiras
do racismo, do nazismo e do comunismo.
Nossa Constituição Federal prevê que ninguém poderá ser perseguido ou privado de qualquer
direito em razão de suas posições políticas. E é este direito fundamental da aluna, direito
constitucional, que os pichadores - verdadeiros fascistas - estão ferindo ao perseguirem-na e
prejudicarem seu livre acesso à Universidade Pública.
É inadmissível que uma aluna, depois de
ser aprovada em Concurso Vestibular, seja prejudicada, perseguida e constrangida por um grupo
fascita e violento ao frequentar as aulas.
Ademais, vale ressaltar que a mesma Constituição Federal que determina que ninguém será
perseguido por suas opiniões, também determina que é livre a manifestação do pensamento
sendo vedado o anonimato. Assim, ainda que os pichadores defendessem a ideia tresloucada
de que suas pichações hostis e violentas são alguma forma de “manifestação artística” de
péssimo gosto, a Constituição Federal proíbe o anonimato. Ou seja, ferem duplamente a
Constituição do país ao realizarem perseguição ideológica e se esconderem no anonimato.
Mas uma coisa fica muito clara ao analisarmos o proceder desses grupos radicais: não passam
de covardes.
Desde o nazismo, passando pelo racismo, e demais manifestações de ódio e
preconceito, esses grupos sempre agiram nas sombras. Acovardados, sem coragem para
defender publicamente suas idéias torpes, aproveitam para praticar seus atos quando ninguém
está vendo. Tentam instaurar um clima de medo e insegurança no Campus, fazendo todos os
alunos, professores e funcionários se sentirem acuados em um ambiente dominado por
vândalos radicais e violentos. Tentam oprimir e silenciar as vozes discordantes, fazendo-as
pensarem que não são bem-vindas no ambiente acadêmico e que são minoria no corpo
estudantil.
No entanto, isso tudo não passa de uma mentira que insistem em espalhar pelos muros da
faculdade para calar quem pensa diferente. O UFFLivre está aqui justamente para mostrar que
uma grande quantidade de alunos, professores e funcionários não concorda com essa
doutrinação de esquerda.
O UFFLivre está aqui para mostrar que esses vândalos, verdadeiros
fascistas, não são maioria dentro da UFF; que a maioria são alunos interessados,
comprometidos com a democracia, respeito às divergências de opinião, civilidade, bom convívio
e respeito aos ambientes comuns e ao patrimônio público. O UFFLivre está aqui para mostrar
que a maioria preza pela liberdade e que é possível, sim, uma UFF Livre de doutrinação política
e perseguição ideológica. E, diferente dos que agem escondidos nas sombras e no anonimato, o
UFFLivre assume suas posições, não se acovarda, e convida ao debate, desde que civilizado,
aqueles que discordam e desejem discutir livremente suas opiniões.
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Diego Nogueira - Graduando em Medicina pela Universidade Federal Fluminense - Membro Conselheiro do Movimento UFFLIVRE.
Parabéns Diego!
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